Empresário defende a preservação da costa marítima do litoral sul de Sergipe
Diante das recentes notícias veiculadas na imprensa local sobre o avanço do mar e a destruição de casas e infraestruturas existentes na orla da Praia do Saco, localizada no litoral sul de Sergipe, o empresário Lauro Antônio Menezes, o Laurinho da Bomfim, manifestou a sua preocupação com o assunto que já é alvo de críticas e de alertas há vários anos.
Segundo ele, quando exercia o mandato de senador da República, exatamente no dia 3 de abril de 2012 protocolou um ofício na Casa onde ele considerava importante a viabilização de um projeto “que busque a solução definitiva para os problemas da área urbana de Aracaju e do litoral sul do estado (entre a cidade e a praia do Saco”.
É importante observar, ressaltou Laurinho à época, que “a grande região de desenvolvimento do turismo litorâneo do estado de Sergipe se localiza entre a cidade de Aracaju, na praia de Atalaia, e a divisa com o estado da Bahia, na região de Mangue Seco”. E mais: muitos investimentos já foram realizados na região trazendo a necessária infraestrutura urbana para a acomodação de grandes e pequenos empreendimentos.
Entretanto, esclarece que a dinâmica das correntes marítimas, principalmente na Praia do Saco, considerada uma das mais bonitas do mundo, faz com que a água do mar deteriore a costa da região “trazendo prejuízos aos investimentos já
realizados, bem como comprometendo o potencial turístico da O empresário Lauro Antonio acha necessário um profundo estudo da dinâmica das marés e das correntes marítimas da região para a concepção de “um projeto de engenharia que proponha as necessárias obras de contenção destas águas, responsáveis pela deterioração das propriedades e da infraestrutura urbana existentes, principalmente na Praia do Saco”.
A solução para o problema existe. Para isso, Laurinho, que é morador da região há décadas, entende que é preciso um esforço grande do Poder Público Estadual e Municipal, assim como de todos os agentes envolvidos na questão para se encontrar essa saída que, antes de tudo, “passa por uma decisão política” importante.