Brasil bate próprio recorde de medalhas e de ouros numa edição de Jogos Paralímpicos

Brasil bate próprio recorde de medalhas e de ouros numa edição de Jogos Paralímpicos

O Brasil fez história neste sábado (7) ao quebrar seu próprio recorde de medalhas e de ouros conquistados em uma mesma edição dos Jogos Paralímpicos na véspera do encerramento de Paris-2024.

Primeiro veio o ouro de Rayane Soares nos 400m T13 (atletas com deficiência visual) e com um novo recorde mundial: 52s55.

Depois veio uma dobradinha brasileira nos 200m T37 (paralisia cerebral): Ricardo Mendonça levou a prata e Christian Gabriel o bronze.

O piauiense Luis Carlos Cardoso conquistou a prata na prova KL1 200m da canoagem atingindo a marca histórica: 75 medalhas paralímpicas brasileiras em Paris-2024.

O brilho na canoagem não parou aí: Miqueias Rodrigues conseguiu o bronze nos 200m KL3, e a seleção brasileira de futebol de cegos também ficou com o terceiro lugar do torneio ao vencer a Colômbia por 1 a 0.

No halterofilismo, a paulista Mariana D’Andrea se sagrou bicampeã na categoria até 73kg alcançando a marca de 148kg, novo recorde paralímpico.

No judô, Arthur Silva conquistou o ouro na categoria até 90kg J1 (cegos totais ou com percepção de luz), superando o britânico Daniel Powell por ippon, Willians Araújo venceu na categoria acima de 90kg J1 e Rebeca Silva ganhou na acima de 70kg J2 (baixa visão).

Na natação, Lidia Cruz conquistou o bronze nos 50m costas S4 com o tempo de 52s00. O Brasil encerrou as Paralimpíadas com 26 medalhas na natação, um recorde.

O recorde de medalhas de ouro numa mesma edição de Jogos Paralímpicos também veio neste sábado.

O país conquistou a 23ª com o triunfo de Jerusa Geber nos 200m T11 (deficientes visuais) do atletismo, na sessão da tarde no Stade de France, em Saint-Denis.

Com isso, a delegação brasileira na capital francesa superou as 22 medalhas de ouro de Tóquio-2020.

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