“Chega de liberar empreendimentos que destroem o nosso meio ambiente”, afirma Breno Garibalde
Em pronunciamento no plenário da Câmara de Aracaju na terça-feira, 19, o vereador Breno Garibalde destacou os graves impactos que a especulação imobiliária está gerando no meio ambiente da capital sergipana.
“Infelizmente nosso meio ambiente está esquecido e entregue nas mãos da especulação imobiliária, sendo completamente devastado. Isso é muito grave. Em Aracaju, as dunas e áreas de restinga de bairros como a Aruana, estão sendo removidas para que condomínios sejam erguidos”, alerta o parlamentar.
Ainda segundo Breno, as altas temperaturas registradas na cidade, são resultado da falta de preservação dos recursos naturais. “A gente precisa de ação! É inadmissível que tenham liberado a construção de condomínios em áreas de dunas, restingas e mangues. Nosso meio ambiente está se acabando e é necessário que sejam tomadas providências urgentes!”.
Recentemente o parlamentar trouxe a tona a derrubada de 619 árvores no bairro Jabotiana. “Mesmo com a justificativa de plantar mudas em outros locais, não supre a destruição de tantas arvores, além do mais, cerca de 30% das mudas plantadas não sobrevivem. Estão acabando com recursos naturais da nossa cidade e tudo isso está sendo trocado por asfalto e cimento. Que cidade é essa que estamos construindo?”, declara o vereador.
Na oportunidade, o parlamentar pediu cautela à Adema e a Sema sobre a liberação desenfreada das licenças ambientais para construção de condomínios em áreas de preservação. “Não existe cidade sem pensar no meio ambiente, nas emergências climáticas e os graves impactos causados pela falta de preservação dos nossos recursos naturais. O meio ambiente precisa ser visto como prioridade na nossa cidade”.
Atraso no PDDU
Ainda em pronunciamento, Breno Garibalde voltou a cobrar a revisão do Plano Diretor de Aracaju, que está diretamente ligado às problemáticas que atingem o meio ambiente na capital sergipana. “Não tem como a cidade evoluir com um PDDU atrasado 24 anos. Essa casa precisa se posicionar, precisamos ir na Justiça Federal para cobrar providências e finalmente tirar essa revisão do papel”, conclui o vereador.