Luciano Barreto, da Aseopp, vê com “esperança” a relação do mercado com a gestão de Emília Corrêa
O engenheiro, presidente da Associação Sergipana de Empresários de Obras Públicas e Privadas – Aseopp -, e mantenedor da Construtora Celi, Luciano Barreto, 84 anos, manifestou “esperança” nesta terça-feira, 5, “numa relação produtiva e respeitosa” entre o setor do qual faz parte e representa e o futuro Governo de Aracaju, comandado a partir de 1º de janeiro pela prefeita Emília Correa, PL.
“A Aseopp tem muita esperança de que o mandato da prefeita Emília Corrêa em Aracaju possa debater com as pequenas e médias empresas da construção civil o que seja realmente melhor para a cidade e para o nosso segmento, porque de fato precisamos que as empresas deste setor sejam valorizadas”, disse o empresário com exclusividade à Coluna Aparte.
A visão de Luciano Barreto nesse universo é puramente técnica. “Não é de privilégios que estamos falando. Defendemos o seguinte: ganhou a licitação e está dentro da lei? Cumpram-se, então, ambas as partes as suas responsabilidades. Nada mais do que isso”, delimita o empreendedor e presidente da Aseopp.
“Queremos a adoção de uma política que vise acima de tudo os interesses da Prefeitura de Aracaju, da coletividade aracajuana e também os das empresas. Porque o que temos visto atualmente é a vinda de muitas empresas de fora, aqui baixam os preços das licitações, não entregam aquilo para o que são contratadas e no final não são responsabilizadas”, pondera Luciano.
O presidente da Aseopp não vê nenhum senão nas capacidades técnicas e políticas da futura prefeita de operar “uma relação republicana” com o setor em que ele atua e é representante classista.
“Eu tanto acredito que Emília vai ter essa interlocução positiva com o setor que represento que votamos nela, eu e muita gente da área, e não faltará oportunidade para que apresentamos à prefeita o pleito e as demandas do nosso segmento. O fato de a nossa futura prefeita de Aracaju ser uma pessoa vinda diretamente do Legislativo e sem a devida vivência no Executivo não dificulta as possibilidades de acertos dela”, disse.
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